Trinta anos de morte
Como caem os poderosos. Por muito maus ou criminosos que sejam, é só uma questão de tempo. Hitler morreu, Estaline também, e Mao, se fosse vivo, não se devia estar sentir nada bem.
No sábado, 09 Setembro, passaram trinta anos sobre a morte de Mao. Político enorme, poeta enorme, enorme assassino, enorme psicopata. A cara rosada e bochechuda de Mao continua a imperar sobre a praça de Tiananmen, mas a forma como a China lembrou a sua morte -ou vida, já agora- não poderia ser melhor vingança da China moderna. Quase 13 mil biliões de pessoas ignoraram a data.
É muito. É justiça poética. 13 mil milhões de almas levantaram-se na cama no sábado e optaram pela única forma de resistência que sobra a quem não lhe sobra a liberdade – não fizeram nada.
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