Mais sobra…
Pelo menos um grupo de pessoas na China não parece ter grandes problemas com a política do filho único. Estes aqui, como diz a China Rádio Internacional (http://po.chinabroadcast.cn/101/2006/08/29/1@50145.htm) nem pensam ter filho algum.
Os DINKS (Double Income No Kids) são completamente passé. O que está a bombar mesmo é ser SINS (Single Income No Spouse). Na China como em muitos países do mundo desenvolvido. À atenção dos marketeiros.
A actual tendência dos jovens de classe média chinesa de se manterem solteiros está criando a "economia de solteiros", afirmou Zuo Xiaosi, pesquisador do Instituto de Sociologia e Demografia da Academia de Ciências Sociais de Guangdong, que afirmou que os executivos e as pessoas de classe média que se mantêm solteiros têm mais poder aquisitivo, criando uma estrutura de consumo diferente à das famílias.
"As casas e os carros terão grande mercado", disse Zuo, assim como os eletrodomésticos, seguros, lazer e turismo, assinalou.
Uma pesquisa mostrou que a casa própria é prioridade para 30,3% das mulheres solteiras chinesas e que 30% destas investem a maior parte de seus salários em roupas e cosméticos.
Mostrou também que a indústria dos produtos infantis (surprise, surprise) é a mais afectada, uma vez que 30% dos possíveis pais permanecem solteiros, e as vendas deste sector recuarão em US$18,75 bilhões.
Yuan Xin, professor do Instituto de População e Desenvolvimento da Universidade Nankai na cidade de Tianjin, norte da China, afirmou que a tendência a manter-se solteiro terá conseqüências ao longo prazo na estrutura de consumo do país e promoverá o consumo em seu conjunto.
O termo "economia de solteiros" foi formulado pelo economista F.T. McCarthy, mas em seu conceito só estavam incluídas as mulheres solteiras, quem ganhavam muito dinheiro que destinavam à moda e lazer.
Zhong Qing, sociólogo da Universidade Tsinghua(Qinghua) em Beijing, afirmou que, em princípios do século XXI havia mais de um milhão de solteiros em Shanghai, e que outras cidades como Guangzhou, Wuhan e Beijing estão agora seguindo a tendência.
"O matrimônio não é muito rentável. Custa muito dinheiro comprar uma casa grande e criar um filho", manifestou Zhou Ying, jovem solteira que trabalha em uma agência de advocacia em Beijing.
Falou e disse…
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