Tuesday, October 03, 2006

Jingoismo, construção da nação


Vem o post anterior a respeito dos tempos que correm aqui pela China, em especial o passado dia 01 de Outubro, o Dia Nacional da China, que marca os 57 anos desde a criação da Nova China, a China comunista.

Em qualquer país, os dias nacionais são o orgasmo do nacionalismo (é para isso que existem) mas na China, et por cause, é também dia de definir o que é a nação e que é o regime.

No processo, vendo ao que o estado escolheu dar mais forçar, percebe-se onde Pequim pensa estar as fraquezas. Estavam 200 mil pessoas na praça de Tiananmen no dia 01 de Outubro, o centro simbólico e geográfico da política de Pequim o centro da política chinesa.

As celebrações oficiais demonstraram, em minha opinião, muitos dos fantasmas que povoam os pesadelos da liderança em Pequim: a necessidade, ainda da legitimação da Nova China, como um homem que, aos 57 anos, ainda precisa de falar dos pais para dizer quem é. O medo da desagregação do estado-nação nas franjas, que revela a mentalidade ainda imperial do estado nominalmente comunista. E finalmente, o medo do nascimento de forças consideradas legítimas pela população, por serem patrióticas ou ultilizarem o vocabulário patriótico em luta contra o actual regime.

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